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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Advogado do PSD reconhece irregularidades em assinaturas; procuradora critica processo feito no "atropelo"

Durante sua exposição no julgamento do pedido de registro nacional do PSD, o advogado da legenda, Admar Gonzaga reconheceu na noite desta quinta-feira (22) que houve irregularidades na captação de assinaturas para formalizar o partido, idealizado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (ex-DEM).

“Algumas pessoas de má conduta, espertos querendo resolver logo o problema, fizeram o que não deviam. Mas para isso há procedimento próprio após o registro do partido para verificar se houve mesmo”, afirmou.

Na sequência, o advogado denunciou que os erros durante o processo de formalização do PSD também foram de responsabilidade de adversários políticos, que agiram de forma “infiltrada”.

“Temos prova de houve forte processo de infiltração de adversários no processo de coleta de assinaturas. [Essas pessoas] Se apresentavam em nome de pessoas já falecidas, com título de eleitor", argumentou.

Já a vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, que realizou um pente-fino na documentação do PSD, aproveitou o momento de expor seu parecer para criticar a “pressa” que se verificou para construir o partido.

“Desde o início, [o pedido de registro no TSE] deu-se ao atropelo da legislação de regência, tudo em nome de uma suposta 'celeridade', acabando por atribular a tramitação do processo, que avolumou-se e tornou-se um emaranhado sem fim de documentos, juntados a todo e qualquer momento pelo requerente", destacou.

A corrida do PSD não é à toa. Para poder participar das eleições municipais do ano que vem, eles precisam do aval da Justiça Eleitoral até o dia 7 de outubro quando termina o prazo legal para que o partido seja criado.

A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Nancy Andrighi ( relatora ) votou  a favor do registro nacional do PSD (Partido Social Democrático),. A relatora do caso no tribunal afirmou que a nova legenda cumpriu todos os requisitos legais para que ser oficializada.


Além do fim do voto da relatora, a ministra Nancy Andrighi, os outros seis ministros da corte precisam apresentar seu voto para definir se os planos do PSD de já poder concorrer nas próximas eleições se concretizarão ou não.

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