Não se fala em outra coisa na rodas de políticos senão a criação de mais um imposto. O retorno da CPMF ou a criação de um mecanismo para financiar a saúde.
Penso que daqui a pouco será melhor pagar os 35% de imposto para se exportar alguma coisa que sabemos ser de qualidade do que pagar estes impostos no Brasil.
E o pior de tudo isso é que já há algum tempo que se fala em reforma tributária no Brasil, ou seja, todos são unãnimes em dizer que o brasileiro paga muito imposto.
O Brasil possui a maior carga tributária entre os países emergentes. Os brasileiros precisam trabalhar, em média, quatro meses para manter os gastos dos governos federal, estaduais e municipais. Por isso, a sociedade, em geral, pleiteia uma Reforma Tributária rapidamente.
O peso dos impostos no bolso do cidadão brasileiro chegou a 36,08%, percentual superior ao montante do Japão (17,6%), México (20,4%), Turquia (23,5%), EUA (27,3%), Irlanda (28,3%), Suíça (29,4%), Canadá (32,2%) e Espanha (33%). ( Estudo da Receita Federal, com dados de 2008 ).
Espero que não criem tambem o imposto da Copa, o imposto para financiar a educação, etc etc etc.
A única coisa que ninguém fala é em reduzir despesas excedentes para financiar a saúde,e outros serviços essenciais.
Quando falo em despesas excedentes , não me refiro em retirar gasto com esse ou aquele serviço, mas evitar o desperdício, para não dizer a corrupção escancarada que assistimos todos os dias nos jornais e na TV. E nenhum estado escapa, seja pelo próprio gestor ou até pelos seus secretários. Até aqui no Ceará a população acompanhou atônita o desvio efetuado por supostas associações que receberam recursos para construir banheiros públicos para os Pobres.
A nível federal nem se fala. Todos os dias temos conhecimento de novo escândalo com dinheiro público. São superfaturamentos, obras inacabadas, propinas etc etc.
Será que se dimuísse um percentual dos repasses dos Estados e Municípios, não daria para financiar a Saúde, sem ter que criar mais um imposto ??
Penso que sim. mas os Governadores , que vivem dizendo que estão com os cofres abarrotados de dinheiro não pensam assim. Eles não querem gastar o que já é seu. Eles preferem juntar uma boa grana para investimento no ano eleitoral. É mais vantajoso com a população menos esclarecida e que define uma eleição. Gastar essa grana com saúde poderia não render votos.
Outro exemplo de que não geraria problema nenhum a redução dos repasses foi a redução dos repasses das Câmaras Municipais. Aliás, as Câmaras foram os bodes expiatórios. Nenhum recurso foi diminuído das Assembléias ou do Congresso Nacional.
Em Sobral , o repasse do duodécimo já foi de 10%, passando para 8 e agora são 6% da arrecadação ( RCL ) , e nem por isso a Câmara deixou de funcionar , nem de ter servidores, assessores e recursos para investimento.
mas....., Não é muito interessante que os Governadores e Prefeitos tenham que diminuir recursos com pessoal , pois teriam que demitir apadrinhados. Diante disso e com a necessidade de aprovação da emenda 29, os Governadores estão encabeçando um movimento para a criação de mais um imposto. E o pior é que não vejo nenhum ato contrário por parte do povo brasileiro, já acostumado com essas porradas.
A emenda deverá ir a votação ainda este Mês , mas é preciso que os deputados digam de onde virá o dinheiro para financiar a saúde. Alguém duvida da criação do novo imposto??
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