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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Mulher usa site de namoro para jantar de graça todo dia. Esperteza ou sacanagem?

                   
A crise econômica está afetando muita gente. Mas a americana Minerva McGonagall (nome fictício), de 23 anos, decidiu que não ia mudar seu estilo de vida por causa disso. Ela não mudou para um apartamento mais barato, não deixou de comprar o que gosta nem deixou de comer bem. Para manter seu padrão de vida, Minerva encontrou uma solução no mínimo inusitada: cadastrou-se num site de namoro, o Match.com, e marca cinco encontros por semana. Como querem impressionar, os homens sempre acabam pagando a conta do jantar – e, com isso, segundo cálculos da Business Insider, ela acaba economizando cerca de US$ 1200 por mês.

Minerva conta que aprendeu o truque com uma amiga que ganhava pouco como ela, mas saía para jantares sofisticados quase toda noite. Descobriu o segredo do site de encontros e decidiu fazer o mesmo, mas estabeleceu suas regras: nunca sair mais de cinco vezes com o mesmo homem, sempre encontrar o pretendente em um lugar público e deixar uma amiga avisada do destino.

Seu único gasto é a mensalidade do site de namoro, de US$ 50. Parece um negócio e tanto, não? Sim. Tirando que Minerva tinha que se arrumar todo dia para um encontro. E tinha que repetir, toda noite, o mesmo papinho “quem sou, o que faço, de onde venho, do que gosto”. E, pior, tinha que aguentar a companhia de homens pelos quais ela não estava interessada em troco de um bom bife com risoto e de uma taça de champanhe. Vale mesmo a pena?

Minerva diz que cansou de jogar o jogo e deixou de pagar seus jantares com encontros – ela agora tem um namorado (será que ele paga a conta sempre?) –, mas a reportagem sobre a prática gerou comentários revoltados na internet. Muitos a compararam a uma prostituta. Mas fato é que ela não vendia o próprio corpo nem ganhava dinheiro – a rigor, ela só o economizava. E nenhuma mulher é obrigada a sair, de fato, com alguém com quem teve um encontro e pagou sua conta. Isso, porém, não torna louvável a sua prática.

FONTE: Època

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