Caro leitor deste blog, reflita diante de algumas estrofes do poema intitulado “O CORDEL DO BIAL”, composto pelo cordelista Antonio Barreto, natural de Santa Bárbara e residente em Salvador.
Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegriaÉ sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.
Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.
Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘Zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.
Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.
Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.
E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não dêem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.
E saiba, caro leitor*
Que nós somos os culpados*
Porque sai do nosso bolso*
Esses milhões desejados*
Que são ligações diárias*
Bastante desnecessárias*
Pra esses desocupados.*
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