Em sua primeira entrevista coletiva após ser eleito presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS) afirmou nesta terça-feira (2) que uma reforma política em pedaços tem maior chance de êxito no Congresso do que uma proposta mais completa, com brechas para impasses. Ele também defendeu a continuidade das emendas parlamentares e a implementação de uma política salarial para os colegas.
Maia afirmou que, apesar de o tema também estar em debate no Senado e de ser “um grande desejo da sociedade brasileira”, os deputados não vão “responder a todos os temas, pela complexidade do que é uma reforma política”. “Vamos fazer um amplo debate sobre o assunto e avançar no que for possível”, disse ele, que considerou o tema “uma das maiores contribuições que esta legislatura pode dar ao Brasil”.
É consenso entre os principais líderes partidários que se não houver mudanças na estrutura política neste ano o governo da presidente Dilma Rousseff pode terminar sem tê-las, já que em 2012 o Congresso atua de olho nas eleições municipais. Muitos parlamentares temem que uma reforma possa reduzir suas chances de vencer eleições.
SALÁRIOS
Maia disse que os deputados “resolveram um problema” no ano passado ao equipararem seus salários aos recebidos por ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), alcançando R$ 26,7 mil.
O objetivo neste ano, disse ele, é “dar arcabouço legal a isso, o que não podíamos fazer no ano passado”. Por meio de uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional), ele quer que os aumentos de salários sejam automáticos, sem votação.
MEU COMENTÁRIO: Tá explicada a escolha dele para Presidente.
Será se os Vereadores de Sobral ficariam satisfeitos com um Presidente deste? ahahahah...
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