Eleitas vice-presidentes da Câmara e do Senado, a deputada pemedebê Rose de Freitas e a senadora petê Marta Suplicy estrearam.
As duas presidiram sessões vespertinas nesta quinta (3). Na Câmara, exceto pela novidade do comando feminino, nada de inusual.
No Senado, deu-se algo inusitado. Marta decidiu impor aos colegas os rigores do regimento.
Senhora do tempo, Marta foi rigorosa na administração do relógio. Mediu todos os discursos.
Revelou-se especialmente draconiana com o ex-marido, Eduardo Suplicy (PT-SP), que escalou a tribuna para defender o terrorista italiano Cesari Battisti.
Suplicy excedeu-se no tempo. Marta admoestou-o uma, duas, três vezes. Súbito, decretou:
"O último minuto, senador, porque já foi prorrogado várias vezes. Agora, vamos para mais um minuto e encerramos".
A felicidade conjugal, como se sabe, é algo extremamente difícil. Quando existe, é pós-conjugal. No Senado, nem isso.
Depois deste minuto acredito que a Senadora Relaxou e Gozou. É isso ai(como diz o Radialista Fernando Solon-O Campeão).
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