Um fato no mínimo curioso aconteceu no julgamento de Limdemberg Farias. A prova inconteste que não são só os alunos que precisam participar de seminários e congressos jurídicos. Vez por outra é bom os magistrados tambem darem uma passadinha nestes eventos. Sempre tem algo de novo no meio do processo jurídico que precisa ser acompanhado pelos operadores do Direito.
A advogada de defesa de Lindemberg Alves, Ana Lúcia Assad, voltou a causar polêmica durante o julgamento de seu cliente, que está respondendo a processo por ter mantido em cárcere privado sua ex-namorada Eloá Pimentel em outubro de 2008 --o caso terminou com a morte da vítima.
Após encerrar suas questões para a perita da Polícia Civil Dairse Aparecida Pereira Lopes, uma das testemunhas de defesa ouvidas nesta terça-feira (14) --segundo dia do julgamento--, Assad pediu a juíza do caso para fazer mais algumas perguntas, o que foi indeferido pela magistrada.
“Em nome do princípio da verdade real, eu quero ouvir a testemunha de novo”, alegou a defensora. “Esse princípio não existe ou não tem esse nome”, retrucou a juíza Milena Dias. “Então a senhora precisa voltar a estudar”, disse a advogada.
Antes que a juíza pudesse responder a ofensa, a promotora Daniela Hashimoto interveio e disse que Assad poderia responder por desacato se fizesse comentários como esse. Ao fim, a magistrada permitiu que as novas questões fossem feitas.
Caro acadêmico. Quando o Advogado da acusação(MP) da da Defesa se dirige ao presidente do procedimento, estes REQUEREM.Não é o querer da advogada.
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