Fim do Carnaval. De volta ao Trabalho em Brasília. As caldeiras foram reabertas. Os gastos inúteis estão de volta.
Deve-se aos repórteres Leandro Colon e Tânia Monteiro a revelação do penúltimo descalabro.
A dupla conta que a Esplanada dos Ministérios ficou pequena. Para abrigar as novas pastas, o governo aluga prédios noutras partes de Brasília.
Os alugueis custam à Viúva cerca de R$ 9 milhões por mês. Mais de R$ 100 milhões por ano.
O brasileiro paga a conta e não consegue nem lembrar os nomes dos ministros. O pais passou a conviver com ministérios do Nada.
São pastas ocupadas por senhores e senhoras do Nada. Quem tenta olhar enxerga o Nada. É como se não houvesse corpos nas cadeiras.
Embora invisíveis, eles têm um custo. Tome-se o exemplo do Ministério da Pesca.
A atual titular da pasta, Ideli Salvatti (PT-SC), dá expediente na Esplanada, junto com 67 assessores.
Longe dali, outros 374 servidores ocupam um prédio de 14 andares. Alugado, custa R$ 575 mil por mês em aluguel –R$ 7 milhões por ano.
Criado por Lula, o Ministério da Pesca começou com um orçamento anual de R$ 11 milhões. Decorridos oito anos, gasta agora R$ 803 milhões.
O salto orçamentário não se refletiu na produção nacional de pescado. Era de 990 mil toneladas há oito anos. Hoje, permanece no mesmo patamar.
O Brasil já teve 12 ministérios. Sob FHC, o número de pastas foi a 26. Lula criou mais 11, legando para Dilma Rousseff 37 ministérios.
Como se fosse pouco, a presidente está na bica de criar mais duas pastas: o da Micro e Pequena Empresa e o da Infraestrutura Aeronáutica.
Nesse ritmo, antes do próximo Carnaval será necessário abrir a 40ª pasta: o Ministério do Desperdício.
Blog do Josias.
Penso Eu : Não seria melhor demitir todo este povo que talvez não saibam o sofrimento de um pescador e criar o bolsa pesca. Sairia mais barato e serviria para alguma coisa.
O nome do Ministério já esta dizendo a que veio: Só coloca os peixes. Como o mar é grande tem que ter um cardume. AH BRAZIL
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