Todo início de ano após eleições não é muito difícil o brasileiro adivinhar que os Municípios, Estados e União estão deficitários, ou seja sem grana para investir. É claro que os gestores não gastam nada com políticos até porque é proibido, né. Mas , o curioso é que mesmo sem gastar em campanhas eles ficam endividados. Então a ordem é arrecadar.
Em Sobral, numa conversa que tive com o Prefeito Veveu, na última 5ª feira, ele me mostrou seu projeto de aumentar o superávit do município. Nada de criar impostos ou aumentar tarifas. A ordem é reduzir despesas.
Beleza, esta estratégia deveria ser usada também por governadores e claro, pela presidenta Dilma.
No entanto, na União, cortar despesas não é a palavra de Ordem. Pelo contrário, até novos ministérios foram criados.
E para compensar este aumento de despesas só buscando recursos no bolso do cidadão. Então, que se aumente o preço das bebibas. Ordem dada, ordem cumprida.
Os valores das cervejas, refrigerantes, água mineral, além de isotônicos, sofrerão reajustes de 15%, em média, a partir da próxima segunda-feira (4). A informação foi divulgada pela Secretaria da Receita Federal. Antes, representantes do setor de bebidas haviam confirmado que o aumento seria maior do que 10%.
O reajuste foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (28), onde os preços de referência das bebidas, sobre os quais incidem os tributos federais, como PIS e Cofins, aconteceram por meio do decreto presidencial 7.455.
Com a medida, o preço destes produtos ao consumidor final, dependendo da decisão das empresas do setor de repassaram o reajuste, pode subir em igual proporção. Com a alteração, a previsão é de que o governo deve arrecadar R$ 948 milhões a mais em 2011.
Ótimo. já dá para pagar a conta dos novos Ministros e seus assessores.
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