Se é rápido, é um arbitrário.
Se demora estudando melhor o processo, é um incapaz.
Se dispensa meras formalidades procedimentais, é um reacionário.
Se exige formalidades ao pé da letra, é um burocrata.
Se inova na interpretação legislativa, é um visionário.
Se aplica a doutrina tradicional, é um antiquado.
Se se esforça para conciliar as partes, tem preguiça de instruir o processo.
Se não se esforça na conciliação, não tem interesse nos problemas sociais.
Se decreta a prisão de pessoa importante, é um inábil, imaturo ou louco.
Se decreta a prisão de um qualquer, é um perseguidor de miseráveis.
Se absolve, é um bom samaritano.
Se condena, é um mão de ferro.
Se é gentil com os jurisdicionados, é um demagogo.
Se é retraído com as pessoas, é um cético.
Se o advogado ganha a causa, é um eminente julgador.
Se o advogado perde a lide, é um despreparado.
Se administra o foro em equipe, não tem idéias próprias.
Se não trabalha em equipe, não confia em ninguém.
Se pugna pela harmonia com o Ministério Público, é um inseguro.
Se trata com indiferença o parquet, é um egocêntrico.
Se orienta os serventuários, tem ar professoral.
Se não orienta, é um apático.
Se fiscaliza assiduamente os subordinados, é um opressor.
Se não exerce fiscalização sobre os subordinados, é um relapso.
Se eventualmente chega atrasado para o expediente, é um desidioso.
Se chega cedo ou fica até o encerramento do expediente, quer aparecer.
Se aumenta a produtividade da comarca, quer autopromoção.
Se não se preocupa com a produtividade, nada quer com a dureza.
Se se traja bem, é um ostentador e vaidoso.
Se usa indumentária simples, é incompatível com a dignidade do cargo.
Se usa vestes talares, é um tradicionalista.
Se não usa toga, descumpre o Código Judiciário.
Se requisita equipamentos para o fórum, é um esbanjador.
Se não requisita equipamentos, é um tímido.
Se reivindica vencimentos condignos, é um inconformado.
Se não reivindica vencimentos condignos, é um pelego.
Se participa de congressos jurídicos, é um turista.
Se não participa de congressos, é um desatualizado.
Se a comarca vai mal, o juiz não funciona.
Se a comarca vai bem, o juiz não faz falta.
É esta a visão dos acadêmicos da FLF? extranho.Deveriam extinguir o curso de direito.Ou fazer a reciclagem melhor do alunato.Acredito que o Reitor Luciano Feijão não esteja sabendo destes absurdos.
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