A 11ª Câmara Cível do Rio de Janeiro condenou a fabricante de ultraleves alemã W. D. Flugzeugleichtbau a pagar R$ 400 mil de indenização a Herbert Vianna. Em fevereiro de 2001, o aparelho que o músico pilotava caiu em Mangaratiba, no Rio. O acidente deixou Herbert paraplégico e casou a morte de sua mulher, a inglesa Lucy Needham, mãe dos seus três filhos, Luca, Hope e Phoebe.
“O Herbert ganhou a ação que ajuizou contra a fabricante do ultraleve. Ele queria provar que o acidente aconteceu por defeito de fabricação”, explicou Ronaldo Eduardo Cramer Veiga, advogado de Herbert, ao UOL. O advogado disse que ficou constatado que o ultraleve caiu porque tinha um defeito de fabricação na cauda. “Inclusive, durante o processo, provamos que outros ultraleves idênticos aos do Herbert também caíram, mas não fizeram vítimas como o dele. A fabricante reconheceu o defeito e fez o recall das aeronaves. Mas só depois do acidente do Herbert”, lamentou.
De acordo com o advogado, foi feita uma perícia pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) para apurar defeito do aparelho. “Demorou dois anos, mas constatou-se que o ultraleve do Herbert, quando submetido a temperaturas acima de 40 graus, tem o material da cauda degradado. Foi exatamente isso que aconteceu com o aparelho do Herbert. Era verão, fevereiro de 2001, e a temperatura em Mangaratiba estava acima dos 40”, explicou.
PENSO EU. Se ultraleve não suporta temperaturas superiores a 40 graus, que diabos sobralense quer se meter a voar em ultraleves.
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