Quem sou eu

RADIALISTA PROFISSIONAL. ADVOGADO, VEREADOR DE SOBRAL DESDE 1988. PROMOTOR E ORGANIZADOR DE EVENTOS. ATUAL PRESIDENTE DA CÂMARA DE SOBRAL. FONE (88) 88835419/ 9213 0766

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Senadora aliada do governo Dilma assina requerimento de CPI contra Palocci; faltam apenas 7 nomes

A senadora Ana Amélia (PP-RS) anunciou nesta segunda-feira (6) que assinou o requerimento dos partidos da oposição no Congresso Nacional para a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o salto patrimonial do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci.


Com a assinatura de Ana Amélia, faltam apenas sete nomes no Senado para completar os 27 necessários para abrir uma CPI na instituição. A princípio, a oposição tentava uma comissão mista (composta por deputados e senadores). No entanto, pela dificuldade de conseguir apoio de dissidentes da base aliada, os parlamentares acordaram que caso a Câmara ou o Senado conseguisse primeiro, a CPI ficaria apenas em uma Casa.

Na Câmara, eram necessárias 171 assinaturas, mas não passam de 100. A expectativa do PSDB é que o número aumente nesta semana.

A parlamentar argumenta que a falta de explicações convincentes por parte do ministro petista e a demora da PGR (Procuradoria Geral da República) de apresentar um parecer sobre caso a motivaram a incluir sua assinatura na lista.

A senadora gaúcha, jornalista de formação, disse que espera que a presidente Dilma Rousseff siga o exemplo do ex-presidente e atual senador Itamar Franco que permitiu o afastamento do então ministro-chefe da Casa Civil, Henrique Agrives que, depois de denúncias de irregularidades e de dar explicações, voltou ao posto.

“Quando a situação está neste nível, o poder não tem amigos. O poder tem que ser exercido de forma impessoal. Aliás, Lula deu o exemplo no caso dele [de Palocci]. O Itamar deu no caso Agrives”, destacou. “Na hora que o poder correr o risco de contaminação, a atitude tem que ter a autoridade e a impessoalidade”, completou.

Retaliação

Ana Amélia negou que teme futuras retaliações por parte do governo federal e dos demais partidos que formam a base governista.

“Eu não tenho nenhum cargo no governo. Tenho independência. Lá no Rio Grande do Sul, o meu partido votou no Serra, quando eu cheguei aqui eu falei com a presidenta Dilma e disse que teria independência”, afirmou a senadora.

Na semana passada, o senador Clésio Andrade (PR-MG), também integrante de legenda governista, chegou a assinar o requerimento, mas decidiu retirar a assinatura na semana passada depois de pressão do Planalto.

Já o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) continua contrariando seu partido e se mantém na lista a favor da abertura da CPI.

Nenhum comentário:

Postar um comentário