A eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, marcada para 2 de fevereiro, pode ter cinco candidatos –cenário muito diferente do idealizado pelo PT, que pretendia ter um nome forte apoiado por toda a base aliada.
Além do já oficializado Marco Maia (PT-RS), outros três deputados governistas admitem a possibilidade de disputar o cargo, sem confirmar candidatura: Silvio Costa (PTB-PE), Júlio Delgado (PSB-MG) e Sandro Mabel (PR-GO). Aldo Rebelo (PCdoB-SP), também da base aliada, critica a candidatura do PT e é cotado para o cargo por colegas, apesar de não falar sobre sua participação na eleição.
“Por enquanto meu nome não está colocado”, disse o deputado Silvio Costa ao UOL Notícias na tarde desta quarta-feira (5). “Mas existe uma insatisfação com a forma como foi construída a candidatura do companheiro Marco Maia”, afirmou Costa.
Já Júlio Delgado contou que está “conversando só com amigos” sobre sua possível entrada na disputa e que “a receptividade tem sido boa”. Para ele, o nome de Maia “parece não respeitar a vontade das bancadas [governistas]”, fato evidenciado pelo apoio de PSDB e DEM à candidatura petista. “O surgimento de vários nomes deixa claro que o processo [de disputa] está em aberto”, afirmou Delgado.
Sandro Mabel afirmou que a posição do PR é “apoiar Marco Maia”. Mas relativizou: “Somos partido político e partido quer oportunidades políticas. Se tiver [oportunidade] vamos andar pra frente com isso [candidatura própria]”, disse. “Faz parte da democracia.” Questionado se gostaria de ser presidente da Câmara, Mabel respondeu: “Os 513 [deputados federais] gostariam. Tem algum que não gostaria?”.
O UOL Notícias tentou contatar o deputado Aldo Rebelo por meio de sua assessoria de imprensa e também pela chefia de seu gabinete para falar sobre a eleição na Câmara, mas não obteve resposta do congressista até a publicação deste texto.
uol.com.br
A briga política já está posta. Quem tiver mais prestigio com os colegas e dinheiro para gastar que se habilite.
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