O marido, então, teria feito uma pesquisa na internet e avisado o filho, que estava em Petrolina (PE). O candidato consultou professores que estavam no local de prova, pergutando como escrever sobre o assunto.
O caso foi denunciado por um professor que conversou com o filho do casal. Mais de dez pessoas foram ouvidas pela polícia durante os dez dias de investigações. Também foram realizadas perícias e houve quebra do sigilo telefônico dos supostos envolvidos.
Segundo a PF, o tema passado pela professora fazia parte apenas de um dos textos que poderiam servir de base para os estudantes. O tema efetivo da redação era "O trabalho na construção da dignidade humana".
O Ministério da Educação (MEC) disse que o filho do casal deve ser eliminado. Para o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia ligada ao MEC que organiza a prova, o sigilo da redação foi mantido, porque o candidato teve acesso a apenas um dos textos de apoio e não houve vazamento do tema principal.
O casal indiciado pela Polícia Federal por ter vazado informações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem cerca de 20 anos de magistério, segundo a secretária da Educação de Remanso, na Bahia, Veroneide de Brito Almeida.
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