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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Brasiliense paga a conta do estádio da Fifa


Pelo menos em Brasília a verdade começa a vir a tona.
Os cara vão construir um estádio maior do que o Itaquerão, que após a Copa será a sede do corinthians,Time mais popular do Brasil.
O custo do Estádio Nacional de Brasília já está beirando a R$ 1,6 bilhão se considerados os trabalhos de paisagismo e de urbanização externa. É de longe o mais caro estádio das sedes da Copa do Mundo.
E tudo isso para quê?
Para atender o prazer de sediar um jogo na Copa das Confederações – outras sedes foram agraciadas com dois ou três jogos – e sete outros jogos no Mundial de 2014.
Lembrando, que a receita dos ingressos é da FIFA e não do Governo do Distrito Federal.
Inclusive, para agradar amigos do rei, o Governo do Distrito Federal determinou que o BRB e a Terracap adquirissem um camarote vip e mil ingressos, gastando para isso R$ 1,5 milhão. Note-se, que a compra foi autorizada sem licitação e na condição de "urgência e relevância".
Para tanto, o presidente da Terracap nem solicitou autorização prévia do Conselho de Administração da empresa, formado pelo Governo do Distrito Federal e pelo Governo Federal, que tem 49% do controle acionário da empresa.
Inicialmente, ainda no governo Arruda, o custo do estádio foi estimado em cerca de R$ 400 milhões. Em seguida, a estimativa passou pra R$ 500 milhões e depois dobrou para R$ 800. No governo atual de Agnelo, pulou para R$ 1.203.028.253,96. A este valor, devem ser acrescidos mais R$ 379.789.627,36, referentes à urbanização, paisagismo, sistema de comunicação visual e itens de segurança, tais como instalações de corrimãos, guarda corpos, etc. Somatório geral até agora do bate-bola internacional R$ 1.582.817.881,32.
E  o pior ainda não foi dito:
Pelo menos R$ 100 milhões do orçamento do Distrito Federal deste ano foram remanejados pela caneta do governador, retirando os já parcos recursos de importantes e sensíveis áreas de Brasília.
-- R$ 22,077 milhões que deveriam ser utilizados para recuperar as vias públicas da Capital Federal, cheias de buracos, saíram dos cofres da Novacap para custear parte da conclusão das obras do Mané Garrincha.
--A secretária de Transportes teve que abrir a carteira e liberar outros R$ 13,435 milhões, sendo que 82% deste montante eram recursos destinados às obras de implantação do Veículo Leve sobre Pneus – VLP, agora denominado Expresso-DF
--Quem também pago o pato com as obras do estádio é a Companhia do metrô de Brasília. Ela perdeu R$ 12.855.455,00. Dinheiro que estava previsto para ser alocado na ampliação da Linha 1 do metrô.
-- O aspirador de recursos do Estádio não escolhe alvo. Cultura, meio-ambiente, saneamento, esporte, limpeza urbana, urbanização, e até educação e saúde, onde tem um centavo dando sopa, ele foi lá e raspou.
Em 2011, quando o estádio estava orçado em R$ 1 bilhão, o jornalista Cruz estimou que considerado o volume de jogos de futebol que acontecem em Brasília e a média de arrecadação dos jogos, seriam necessários 2 mil anos para arrecadar a verba necessária para repor o investimento ali realizado

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